Pedro Bloch passou toda a sua vida de médico e escritor recolhendo as maravilhas que saem da boca das crianças. Neste livro ele reuniu o melhor da vasta coleção de definições espontâneas, para a delícia do leitor de todas as idades. Segue uma pequena degustação:
“Raça – Este negócio de raça não tá com nada. Me contaram que, na África do Sul, numa igreja, o negro ajoelhado só podia lavar o chão. Rezar não podia. Esses brancos deviam ter vergonha de rezar. Nem ia adiantar. Deus nem tava lá.
Vaidade – Não é a gente pensar que é mais que os outros. É a gente pensar que é mais do que é.
Amor – É uma coisa tão boa que, se não existisse, eu não existiria, você não existiria, ninguém existiria.
Arte – É tudo que se abre. A ciência fecha pra poder ver melhor. Quanto mais você abre a arte, mais arte você faz; quanto mais fecha a ciência, mais ciência você tem.
Mãe – É uma pessoa que gosta tanto da gente que a gente nem tem tempo de dizer a ela que gosta dela muito mais.
Pais – Se eu gosto mais do papai que da mamãe? De nenhum dos dois. Pergunta burra, resposta burra.”
E por ai vai.
Olá!
Muito criativa sua idéia de um dicionário infantil!! Parabéns !!
Gostaria de indicar esse link para as crianças:
http://www.obrasdarte.com/desenhos-para-colorir
É só fazer download e pintar!!
Beijos,
Aline.